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Guia completo de Santa Marta na Colômbia, Parque Tayrona e região

Um guia completo para viajar barato em Santa Marta, Colômbia e conhecer toda costa norte do caribe. Visite Taganga, Parque Tayrona, Palomino, Riohacha e mergulhe na cultura, história, comida e natureza quase intocada nesse pedaço de paraíso.

Carolina

Nov 23, 2023

13min

santa marta colombia parque tayrona

Colômbia, destino com grandes cidades, praias, selvas, montanhas e desertos recebe muito bem mochileiros de todos os cantos. Quem chega ao país vai sentir-se em casa e encontrar, entre sua geografia ímpar, preços convidativos e opções inusitadas de hospedagem.

Leia também: Cartagena das Índias: guia completo para planejar a sua viagem

A Colômbia é um país seguro para mochilar? 

 Eu respondo tranquilamente que fazer um mochilão na Colômbia é sim, seguro. 

Com todos os cuidados básicos que devem ser tomados, como em qualquer lugar do mundo. A situação mudou e a Colômbia está muito mais segura hoje. 

Parte da hospitalidade maravilhosa dos colombianos deve-se aos esforços da população em apagar um passado de conflitos e violências vividos intensamente no país. Hoje mostram, enfim, o tamanho de suas belezas naturais, gastronomia, música e alegria de viver. 

Neste guia, vou falar de um cantinho da Colômbia ainda pouco conhecido pelos viajantes brasileiros mas, de longe, minha região preferida. A região de Santa Marta e a costa norte caribenha.

Organizar uma rota autônoma, sem contratar operadores de turismo, não é tão fácil. Ainda existe pouca informação de qualidade sobre estas áreas. Por isso, vou contar um pouco sobre essa parte do meu mochilão na América do Sul onde passei por:

  1. Santa Marta
  2. Taganga
  3. Parque Tayrona
  4. Palomino
  5. Riohacha e região


1. O que fazer em Santa Marta, Colômbia

Santa Marta é uma cidade na costa do Caribe próxima de Barranquilla, terra da Shakira e de Cartagena, do romance Amor nos Tempos de Cólera. Cartagena é também uma das 20 melhores cidades para viajar sozinha na América do Sul e vale a pena pensar em dar uma passadinha por lá. 

É a cidade mais antiga da Colômbia e a segunda mais antiga de toda a América do Sul. A cidade é repleta de praias e baías, assim como na vila de Taganga, uma das paradas mais populares para o Parque Tayrona. São diversas conexões de ônibus ao parque, como também as batidas excursões, que eu não recomendo. Além da vida noturna no centro e dezenas de outras atrações para escolher o que fazer em Santa Marta, onde o sol e o calor não abandonam nunca.

  • Centro Histórico de Santa Marta

Separe uma ou algumas tardes para se perder pelas casinhas pequenas e coloridas de estilo colonial do centro, sem rumo. As surpresas são garantidas. A melhor parte você encontra entre as Calles 22 e a Avenida do Ferrocarril.

  • Vá para o rolê na área da Carrera 3

Onde você pode vivenciar a máxima expressão da vida noturna caribenha, beber uma cerveja gelada e ouvir os músicos de rua que tornam especial todas as noites deste lugar.

  • Uma visita à quinta de San Pedro Alejandrino

A fazenda onde morreu o libertador da América. Santa Marta foi a última residência do Libertador Simón Bolívar e por isso carrega muita história! Lá você também encontra o Museu Bolivariano de Arte Contemporânea.

  • Se deliciar com um prato de arroz de coco

Arepas recheadas ou patacones que são de banana da terra frita em formato de discos, uma iguaria.

  • Caminhar pela Bahia de Santa Marta

Passando pela praia até chegar ao Malecón de Bastidas, onde você pode assistir a um pôr do sol alucinante.

E se depois de ler essas dicas te der vontade de passar um tempo por lá (o que eu tenho certeza que você vai querer!), você pode aprender sobre cozinha vegetariana e drinks sendo voluntário no Hostel Casa del Ritmo ou então cuidando das redes sociais e do marketing do La Bella Samaria



3 Dicas gerais para economizar em Santa Marta, Colômbia

Para de fato vivenciar a terra natal de Gabriel Garcia Márquez, a região norte da Colômbia exige um tempo maior de contato. O que pode sair mais caro sem planejamento prévio e as escolhas certas que aprendi. 

O pai do realismo mágico tornou o livro Cem Anos de Solidão uma leitura obrigatória para quem quer desbravar a América Latina e, principalmente, a Colômbia. Por isso, prepare sua leitura e conte com as minhas dicas básicas para gastar pouco por lá.

1. Economizar no transporte em Santa Marta, Colômbia

Meu primeiro conselho para economizar de verdade é utilizar sempre o transporte local. Na região de Santa Marta e nos pequenos povoados há serviço de micro ônibus, as famosas busetas, que te levam para qualquer lado. 

Em geral são mais lentos e cheios mas você pode realmente economizar bastante dinheiro, além de viver uma boa experiência local.

Os pequenos ônibus normalmente são decorados por dentro com cortinas coloridas, luzes e até bichos de pelúcia. Você normalmente paga para o ajudante do motorista, que passa pela rua gritando e praticamente te lança para dentro do ônibus enquanto cobra mais outras 3 pessoas, tudo ao mesmo tempo.

Leia também: 10 pontos turísticos da Colômbia que você deve conhecer



2. Economizar na alimentação em Santa Marta, Colômbia

A Colômbia é muito conhecida por sua comida de rua. Você precisa provar as famosas:

  • Arepas
  • Carimañolas
  • Jugo de corozo

Estas iguarias estão espalhadas por diversas barraquinhas no litoral colombiano. E são super baratas. Além das saladas de frutas vendidas em qualquer esquina, que são tão doces e refrescantes que vão te deixar viciado.

3. Economizar na hospedagem em Santa Marta, Colômbia

Para mim, ter o real espírito mochileiro envolve descobrir os lugares por onde passa sem pressa. O trabalho voluntario é para mim a melhor forma de conseguir viver essa experiência. 

Em uma experiência de voluntariado na Colômbia com a Worldpackers você poderá praticar seu espanhol e trocar suas habilidades por hospedagem em um: 

Você vai conhecer viajantes do mundo inteiro e trocar experiencias enquanto escolhe o trampo que mais combina com sua personalidade, para contribuir com algumas horas por dia e colaborar com o espaço que você vai chamar de casa e as pessoas que serão sua nova família. 

Você não precisa de experiência prévia para ajudar na recepção e receber viajantes, para cozinhar e fazer drinks incríveis, para fotografar e cuidar de redes sociais ou cuidar de uma horta e aprender sobre permacultura. 

Essa chance de se aprofundar na cultura local, fazer um turismo consciente e deixar de ser observador para ser participante da vida é muito mais legal que apenas passar rapidamente pelos lugares, não é mesmo?



2. O que fazer na Vila de Taganga, Colômbia

Agora vamos começar a falar pra valer de praias. Aproximadamente a 20 minutos de ônibus do centro de Santa Marta, Taganga é um plus na cidade de Santa Marta. 

Estamos falando de um pequeno pueblo de pescadores e hippies que se tornou um destino de peregrinação de mochileiros, devido ao seu ambiente relaxado com bares na praia e hostels econômicos, além das praias, obviamente.

Onde comer em Taganga, Colômbia

Em Taganga também se come comida caribenha a preços muito baixos. Você só precisa se afastar um pouco da praia e então vai encontrar pratos bem servidos de arroz de coco vegetariano ou com peixe acompanhado de salada por COP 8.000, cerca de R$10.

Como conhecer Taganga, Colômbia

Além disso, com apenas 30 minutos de caminhada você encontra outra praia muito mais bonita e bem mais virgem: a Playa Grande

Caso não queira caminhar, há pequenas lanchas que saem de Taganga e custam 6.000 COP - cerca de R$7, o trecho. 

Eu indico a caminhada pela maravilhosa vista de cima da praia, depois de subir e descer um pequeno morro. Como Taganga já está a caminho do Parque Tayrona, uma das 10 principais reservas naturais da América do Sul, a mudança de paisagem com relação à Santa Marta é notável e realmente bonita.

Onde ficar em Taganga, Colômbia

Se você tem tempo e se seduz facilmente pela vida hippie na praia, há a oportunidade de desfrutar mais desse cantinho colombiano como voluntário no Hostel Estación Sudamérica. Lá você vai organizar festas incríveis como party promoter a noite e ter 4 dias livres por semana para visitar outros cantos da costa caribenha como o próprio Parque Tayrona. 

3. O que fazer no Parque Nacional Tayrona, Colômbia



O Parque Tayrona está 40 km de distancia de Santa Marta e cobre uma superfície de 15.000 hectares que pode ser 100% visitada por conta, ou seja, sem agências caras de turismo.

Trata-se de um parque em que a selva mais profunda e densa da Colômbia se une com o mar do Caribe, formando praias absurdamente lindas, selvagens e de água cristalina. 

Além disso, as praias do Tayrona tem uma areia muito peculiar que se você observá-la de perto e com atenção verá grãos dourados e prateados que quando suspensos na água, parecem purpurina. Recomendo fortemente levar ou alugar um snorkel.

Como chegar no Parque Tayrona, Colômbia

Para chegar lá, pegue um ônibus no estilo circular/urbano que parte do centro de Santa Marta, próximo ao mercado, na calle 11, carrera 11, onde inclusive você pode comprar sua comida para os próximos dias. 

O trajeto dura aproximadamente 1 hora e te deixa na entrada do parque.

Quanto tempo ficar no Parque Tayrona, Colômbia

Estive por lá durante 3 dias na maior paz que um ser humano pode se encontrar, com absolutamente nada para fazer além de explorar o parque e relaxar. E é justamente essa a estadia mínima que recomendo no Tayrona, para que se você possa:

  • Realizar a clássica caminhada até o Cabo de San Juan
  • Desfrutar de outras praias, como a Praia Cristal

Todas as rotas são muito bem sinalizadas e te levam por trechos de mata fechada, costas, riachos e coqueirais.

No meu caso, começamos na zona de Cañaveral, entrando por el Zaino. Lembrando que neste momento em que você compra seu ingresso ao parque, sugiro que já reserve sua estadia em Cabo San Juan, o local mais disputado do parque, pois há um limite de pessoas que podem se hospedar por lá.

Como se locomover pelo Parque Nacional Tayrona

Existe uma van que faz o trecho de 5km da entrada do parque até a entrada de Cañaveral e custa 3.000 COP, cerca de R$ 3,50. Pegar a van vale a pena, pois você muito provavelmente estará carregando peso. Chegando lá, você pode:

  • Acampar
  • Dormir em redes
  • Cozinhar

Dica: acorde para ver o sol nascer nessa região. É uma experiência única e emocionante.

Praias imperdíveis do Parque Tayrona, Colômbia

De Cañaveral você passará por outras zonas e praias como:

  1. Arrecifes: com suas grandes pedras fotogênicas em meio ao oceano azul
  2. Arenilla: conhecida por La Piscina, devido a uma barreira de rochas que há mais para o fundo do mar, formando literalmente uma enorme piscina natural.
  3. Cabo de San Juan: Uma das mais famosas, vale a pena passar um tempinho para aproveitar


O que levar no Parque Tayrona, Colômbia

Para economizar e conhecer por mais tempo este belíssimo parque, vale muito a pena se preparar para essa jornada. Você vai encontrar diversos campings e pequenos restaurantes no caminho, porém, a maioria com pouca estrutura e preços salgados, o que não combina com o propósito da maioria das viagens de mochilão pela América do Sul.

Por isso é importantíssimo levar o máximo de água possível para sua estadia no Tayrona. Lá são comercializadas bolsas plásticas de água a preços super baixos, o que acaba gerando muito lixo. É permitido entrar no parque com 1 bolsa por pessoa. Com relação à comida, minha dica é levar:

  • Frutas
  • Granola
  • Biscoitos
  • Pães

Coisa simples de preparar mesmo, pois apenas na região de Cañaveral é possível cozinhar. Além disso, é essencial levar seus próprios talheres pois os utensílios também são bastante limitados. Já na região de Cabo de San Juan, há um restaurante básico onde você pode almoçar.

Ir preparado é uma maneira super válida para colaborar com o turismo ecológico e economizar durante seus dias no Tayrona, pois água e comida lá dentro são bastante caros. 

Dica importante: não esqueça de levar repelente para o Parque Tayrona.

Povos originários e espiritualidade no Parque Tayrona

É importante lembrar que o parque fecha durante 30 dias entre os meses de janeiro e fevereiro, para que os povos indígenas da região realizem os processos de limpeza, cura e proteção ambiental e espiritual no Parque Nacional Tayrona

Isso faz parte da cultura local e foi acordado entre as comunidades indígenas e os órgãos colombianos, com o intuito de dar uma pausa na fauna e flora do local e permitir a regeneração dos processos naturais das praias, ecossistemas e espécies que habitam o parque.

Portanto, imaginem a energia desse local e o quão maravilhosa essa experiência pode ser na sua vida. Eu pude cultivar minha espiritualidade e autoconhecimento durante minha estadia no Parque Nacional Tayrona e por outros cantos da América durante um ano.

Para quem se apaixonar pelo estilo praieiro selvagem da região do Tayrona como eu, o Hostel Rio Pedra que fica há menos de 2km de distância da entrada do parque e sempre está precisando de viajantes que queiram trocar suas habilidades na recepção ou no restaurante do hostel, e também o maravilhoso Bohemia Beach Hostel, pertinho do Rio Buritaca e de frente pra praia.



4. O que fazer em Palomino, a praia hippie de La Guajira

Após 3 dias de noites dormindo em barracas e redes e fazendo trilhas no Tayrona, o descanso em Palomino é mais do que merecido.

Sabe aqueles lugares onde você pode relaxar tomando um café? Sim, em Palomino diversos ambulantes costumam caminhar pelas praias de Palomino no final da tarde com 2 garrafas grandes, com açúcar e sem na praia. Observe o pôr do sol no primeiro vilarejo de La Guajira, a região mais indígena de toda Colômbia.

O trajeto perfeito é combinar a visita a Palomino com a estadia no Parque Tayrona e estender a viagem para o ponto mais ao norte da América do Sul: Punta Gallinas 

Como chegar em Palomino, La Guajira

Com pouco mais de 4 mil habitantes, Palomino é uma pequena vila de pescadores que aos poucos está sendo descoberta pelo turismo. Com um forte ambiente hippie e mochileiro, Palomino é perfeito para quem viaja com pouca grana.

O povoado está no caminho para Riohacha e você pode pegar um ônibus daqueles circulares em qualquer uma das praias que falei até agora. 

Eu peguei na saída do Parque Tayrona. Não há um terminal específico de ônibus, apenas peça para o motorista te deixar ali. Para ir embora, basta acenar para qualquer ônibus que passa na estrada também. Tudo bastante informal.



O que fazer em Palomino, La Guajira, Colômbia

Palomino não possui avenida na praia e de frente estão apenas algumas casas bem simples, o que tornam o ambiente ainda mais bonito e preservado. Porém, o mar não possui aquela cor e transparência típicos do mar do Caribe e além disso é bastante agitado, não sendo a melhor opção para banho. 

Se quiser se refrescar, a melhor opção é o rio Palomino, onde você pode descer o rio de bóia. É uma travessia relaxante de aproximadamente 2 horas, passando por algumas pequenas correntezas e paisagens tropicais,

Em Palomino, há um novo anfitrião: o Hostel Mirador de Palomino 

Lá você pode ajudar na construção e manutenção do novo espaço enquanto vive uma experiência inesquecível pelo norte da Colômbia.

5. O que fazer nas praias de Riohacha e Cabo de la Vela

E para fechar o mochilão com chave de ouro, conhecer a região de Riohacha, capital do departamento de La Guajira, é um must do

Trata-se de um enorme deserto costeiro no Caribe com dunas de areia gigantes e praias maravilhosas praticamente vazias. Guajira abrange tudo, desde:

  • Selvas e os rios cristalinos de Palomino 
  • Desertos áridos de Punta Gallinas 
  • Praias paradisíacas de Cabo de La Vela

Abaixo listo alguma das 4 melhores praias desta zona, que você pode chegar sempre partindo de Riohacha, através de ônibus, caminhões e jeeps. Mais uma vez, fuja das agências, pois são caríssimas.

1. Praia de Camarones, ao sul de Riohacha 

Para quem curte explorar a fauna local, há o Santuário de Flamencos, localizado perto da pequena cidade de Camarones, um pouco ao sul de Riohacha. 

Aqui você pode conhecer a principal atração que é a grande população residente de flamingos americanos cor-de-rosa coloridos.

2. Praia de Mayapo, reduto do kitesurf

A cerca de meia hora por estrada em direção ao norte estão as praias de Mayapo onde é possível encontrar artesanato Wayúu e ventos fortes para kitesurf.

3. Praia cabo de La Vela, local sagrado 

Esta península tem algumas das mais fantásticas paisagens da Colômbia. Tanto que o lugar, entre o deserto e o mar esverdeado do Caribe, é sagrado para os indígenas

A região possui praias de águas calmas e cabanas com redes para você descansar e se esquecer que existe uma vida mais complexa do que a existente ali.

4. Praias de Punta Gallinas, entre o deserto e o mar

O cenário é completamente diferente, com uma imensidão de deserto e um mar aberto enorme, porém de águas mornas. Sem falar na infraestrutura, digamos, selvagem, desse paraíso localizado no ponto mais ao norte da América do Sul.



Por que conhecer o norte da Colômbia como voluntário?

Viajar pelo litoral norte colombiano está longe do fácil circuito de mochileiros apressados. Ser voluntário é muito mais que economizar, é dar-se de presente o tempo necessário para realmente absorver tanta sabedoria, cultura e natureza para dentro de sí. 

É encarar o desafio de se desconectar, em muitos lugares não existe Wi-Fi, nem água encanada, banho só de balde. E assim, perceber o que realmente importa na sua vida e entender quais são as coisas que estão em excesso. 

Conhecer Santa Marta, Taganga, Parque Tayrona, Palomino, Riohacha e região significa viagens longas e empoeiradas em micro ônibus apertados, jipes e caminhões abertos. Mas cada gota de suor produzida nesse cantinho único da América do Sul é um investimento em autoconhecimento. 

Definitivamente, esse mochilão é para aqueles viajantes que procuram uma autêntica aventura de viagem na Colômbia. 

Este artigo te ajudou de alguma forma? Deixe seu comentário e seu thanks para que mais pessoas possam conhecer a nossa forma de viajar, como participantes da realidade e não observadores alienados dela. 



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