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Roteiro Buenos Aires: 5 dicas para gastar o mínimo possível

Mesmo sabendo que viajar para Buenos Aires não está tão barato como em outros anos, na minha última trip pela capital da Argentina me surpreendi com alguns preços praticados na cidade. Porém, como boa metrópole que é, ainda é possível fazer uma viagem pra lá de bacana sem ir à falência.

Murilo

Abr 16, 2020

6min

Caminito, famoso bairro de Buenos Aires

É claro que para isso você terá que abrir mão de certas comodidades. Mas acredite, Buenos Aires vale a pena mesmo que você não fique num hotel cinco estrelas, mesmo que você caminhe até suas pernas não aguentarem mais, mesmo que você não prove as parrilladas dos restaurantes mais famosos.

Não se preocupe, pois mesmo deixando de lado estes e outros mimos, pode apostar que você terá momentos inesquecíveis.

Confira a seguir como viajar gastando o mínimo possível em Buenos Aires, sem abrir mão das experiências que só esta cidade portenha é capaz de nos proporcionar. 

Algumas dicas não são apenas para destinos específicos, mas sim para economizar em todas as viagens! Se você quer se tornar um especialista no assunto, pode fazer o curso da Worldpackers de Como Viajar Barato e aprender todas as dicas para viajar mais e gastar menos.

1. Câmbio

O primeiro passo para economizar em Buenos Aires é não sair perdendo dinheiro logo de cara na hora de fazer o câmbio.

Apesar do mercado paralelo - que durante muitos anos movimentou a Calle Florida - não existir mais de forma tão intensa, ficar atento a certas regrinhas pode fazer seu dinheiro render melhor.

Antes de tudo, verifique qual moeda está sendo mais vantajoso levar para Buenos Aires: dólar ou real. Para isso, você deve consultar as cotações atuais. Afinal de contas, o que for mais vantajoso hoje pode não ser daqui um mês.

Quando fui, o bom e velho Real foi a opção mais adequada. Porém, mesmo com o dólar nas alturas, faça as contas antes de sair de casa. Verifique a cotação do Banco de la Nación da Argentina, das casas de câmbios e converse com outros viajantes que estiveram recentemente na cidade.

Com o dinheiro certo em mãos, na hora de trocá-lo a grande surpresa que tive é que a melhor cotação que encontrei foi no Banco de la Nación Argentina, no próprio aeroporto. Isso mesmo. Inclusive, me arrependi por não ter trocado todo o meu dinheiro lá.

As casas de câmbios da Rua Sarmiento continuam sendo uma opção conveniente pelo centro da cidade. Já as lojas de câmbio de shoppings centers costumam ter uma cotação menos favorável, portanto, as evite a qualquer custo.

Na Calle Florida você ainda encontra cambistas na rua que podem até oferecer uma cotação com alguns centavos melhores. Porém, para mim, não vale o risco de pegar uma possível nota falsa.

Região central de Buenos Aires

2. Hospedagem

Para economizar com acomodação, se hospedar pela área central da capital da Argentina é um belo começo. Essa região costuma ser mais em conta do que lugares como Recoleta e Palermo, e está entre os melhores bairros para ficar em Buenos Aires.

Não menos importante, outra dica que pode te fazer poupar alguns pesos é usar o cartão de crédito caso decida pagar por hospedagem. Isso porque estrangeiros são isentos do IVA (um tipo de imposto) quando pagam o hostel/hotel desta forma. Mesmo arcando com a taxa de IOF que será cobrada pelo seu cartão de crédito, como o IVA é de 21%, usar o cartão neste caso continua sendo um bom negócio.

Rosedal em Palermo

3. Transporte

Se locomover por Buenos Aires é uma das poucas coisas baratas que há na capital da Argentina.

Pra inicio de conversa, suas pernas podem te levar sem muita canseira a muitos pontos turísticos da cidade. Ficando pelo centro, por exemplo, você poderá ir em menos de vinte minutos de caminhada a Puerto Madero e San Telmo. Para os mais dispostos, até mesmo o percurso até a Recoleta pode ser feito ao ar livre.

Se o calorão ou a chuva atrapalharem esse plano, os ônibus e o metrô estão aí pra isso. Além de te levarem a praticamente qualquer lugar, você não pagará nem R$2 pela passagem.

Aliás, se você é do tipo de viajante que vai pra cima e pra baixo usando o transporte público, adquira um cartão SUBE assim que chegar a Buenos Aires. Eles são vendidos e recarregados nas estações de metrô e você pode usá-lo tanto para o transporte subterrâneo como nos ônibus. Uma mão na roda já que os ônibus portenhos aceitam apenas moedas (ou o próprio cartão)

Avenida 9 de Julio

4. Alimentação

Se você não abre mão de comer em bons restaurantes todos os dias da sua viagem, sinto lhe informar que terá que reservar uma quantia considerável de dinheiro para fazer isso em Buenos Aires. Esse é de longe o item que mais me surpreendeu - pelo alto preço - durante os meus dias na capital da Argentina.

Já quem não faz questão de refeições completas ou sofisticadas todos os dias, consegue encontrar alternativas mais acessíveis para balancear o orçamento.

Pelo centro de Buenos Aires, mais especificamente na Avenida Corrientes, quem reina são as pizzarias com suas generosas fatias de mussarela ou empanadas. Espere gastar cerca de R$6 por uma empanada ou por um pedaço de pizza. As tradicionais e movimentadas Guerrín e Las Cuartetas foram os meus lugares favoritos.

Também pelo centro, pertinho da Casa Rosada, o popular e barulhento restaurante El Nacional serve pratos-feitos generosos por um preço acessível. É possível comer bem gastando entre R$20 e R$35. Ou ainda, pelo centrão de Buenos Aires não é difícil encontrar restaurantes a quilo que servem refeições a um preço ok.

Se a fome bater quando você estiver pelas bandas de Puerto Madero, os carrinhos de lanche da Avenida Costanera Sur são perfeitos para comer bastante e gastar pouco.

Em Palermo, a duas quadras do Museu Evita e não muito longe do Jardim Japonês, o Ansis Club Café Bar é o lugar ideal para comer aquele prato executivo barateza.

Outro lugar para comer bem sem precisar gastar uma fortuna é na animada Feira de Mataderos. Apesar de ser distante das principais atrações turísticas de Buenos Aires, vale a pena reservar um tempinho no domingo para conhecê-la.

Bife de chorizo

5. Passeios

Não é difícil economizar com passeios em Buenos Aires. Apesar dos concorridíssimos shows de tango não serem nada baratos, a capital da Argentina tem muito mais a oferecer por muito menos.

Quem curte o sistema dos free walking tours, em Buenos Aires é possível percorrer as ruas e atrações do centro e da Recoleta desta forma, em dois passeios diferentes que se complementam.

Ainda pelo centro, caminhar pela Avenida 9 de Julio, ver o Obelisco, visitar a Galerias Pacífico, ou atém mesmo fazer uma visita guiada pela Casa Rosada, não te custará nenhum peso. Para ver a cidade do alto, o Mirante da Galeria Güemes custa em torno de R$10.

Na elegante Recoleta, seu famoso cemitério, a fotografadíssima flor metálica e a belíssima Livraria El Ateneo, não custam nada.

Caminhar pelas ruas nostálgicas de San Telmo, visitar o antigo mercado do bairro e sua feirinha aos domingos também é de graça. Assim como também é 0800 conhecer as ruazinhas coloridas do bairro La Boca, a maioria dos parques de Palermo e a Puente de la Mujer em Puerto Madero.

Quem pretende aproveitar as dezenas de museus que há em Buenos Aires, a dica é conferir no site de cada um deles em qual dia da semana a entrada é mais barata ou não custa nada. Dá pra economizar uma bela grana organizando o seu roteiro baseado nisso.

Depois de ir para lá, separei essas 50 dicas do que fazer em Buenos Aires para você explorar o melhor (e mais barato!) dessa cidade incrível.

6. Bônus: Trabalhe durante sua viagem

Ao invés de fazer uma viagem de apenas cinco dias, que tal passar duas ou três semanas em Buenos Aires? E o melhor, sem precisar gastar com hospedagem?!

Além de diminuir o ritmo das suas andanças e poder conhecer o destino de forma mais intensa e completa, trocar alguma habilidade que você tenha por acomodação fará com que você economize, e tenha experiências ainda mais inesquecíveis.

Confira aqui algumas das oportunidades disponíveis em Buenos Aires!



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