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Por que deixei a zona de conforto de um futuro seguro para cair na estrada?

Do caminho onde me incomodei com minha zona de conforto ao passo para cair na estrada e fazer o primeiro voluntariado pela Worldpackers.

4min

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Desde muito jovem percebia algo que distanciava o que eu pensava do que eu via na sociedade, que meu modo de pensar, me vestir e sonhar era diferente do padrão que todo o mundo repetia e impunha; e da mesma forma, via todos ao meu redor repetindo aquela velha história: faculdade; casamento; filhos; profissão estável; aposentadoria e por fim… morrer, quando na verdade nunca houve sequer um pingo de vida ali. 

Sempre olhei isso e me perguntei, esse é o caminho que tenho que seguir?

Me lembro quando estava próximo dos meus 18 anos, e tudo ao meu redor girava em torno da dura escolha de uma profissão que eu deveria levar para a vida inteira, pressão no meio familiar, educacional e entre os amigos; sempre trabalhei, desde muito cedo, mas nunca me vi levando uma vida padrão atrás da mesa de um escritório numa sala com ar condicionado, um terno passado e uma gravata (que sequer sei dar nó), meu coração pedia mais do que só isso, queria entender porque eu não podia viver o que sonhava?

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Estudei durante muito tempo, entrei de primeira numa faculdade federal e escolhi biologia, achei que, na dúvida, pudesse me identificar com o curso, já que pelo jeito não havia outra opção. Foi quando todos ao meu redor apoiaram: lá estava indo mais um jovem para o caminho aprovado por toda a sociedade. 

Fiquei feliz, afinal parecia que estava no caminho certo, mas no fundo o que todos diziam nunca bateu com o que verdadeiramente sonhava.

Durante um bom tempo estive dentro desse universo nadando contra a corrente que minha intuição me levava, mas me mantendo em uma posição passível, dentro de uma zona de conforto (que cai entre nós, nunca foi tão confortável assim). Até o momento em que uma luz se acendeu e percebi o que sempre gritava dentro de mim: procurei outro caminho, outro estilo de vida, fui seguir o meu sonho,e não o que os outros me fizeram acreditar que eu sonhava. 

Conheci a Worldpackers e muitos outros viajantes, tive muitas referências,e percebi, vendo outras pessoas e histórias, que tudo que eu queria também era possível, que o meu sonho não era um filme de Hollywood e eu podia viver e ser quem eu desejava, onde e quando quisesse, tudo só dependia de mim; o volante da minha vida estava nas minhas mãos.

Foi quando resolvi deixar a faculdade e toda a zona de conforto que essa me proporcionava, para seguir uma direção totalmente incerta, mas que desde sempre me chamou atenção. Pude entender que a estrada só existe quando eu percorro, e que o meu caminho só eu posso fazer, escolhi sair da zona de conforto e não voltar mais, preferi estar fora dela. 

Deixei de escutar os outros dizerem para onde eu deveria ir e passei a me escutar e entender onde eu queria estar.

Depois de algum tempo, resolvi colocar a mochila nas costas. Estava decidido, vou viajar o Brasil. Primeiro Destino? 1 mês na última cidade do litoral paulista: Ubatuba; trocando minhas habilidades por hospedagem através da Worldpackers no Green Haven Hostel. 

Cheguei confiante, de fato era isso que queria, minha primeira impressão já foi positiva e percebi que toda a troca que eu esperava era real, que por mais experiência acadêmica ou profissional que eu tivesse, nada substituiria a experiência de aprender coisas novas enquanto eu faço o que mais gosto: VIVER!



Foi a partir do momento que coloquei o pé na estrada que minha vida mudou de uma vez por todas, fiz amizades, conexões e tive experiências que por mais passageiras que foram, carrego na memória e no coração para onde vou; coisa que dentro da minha zona de conforto nunca ocorreu com tanta intensidade.

Desde então, percebi que a vida sempre nos oferece dois caminhos, e quem deve escolher para onde ir é o nosso coração. Sem dúvidas, é muito mais fácil deixar a maré da sociedade nos levar, e embarcar na vida como um passageiro; mas foi viajando que aprendi que quando eu remo para onde meu coração me direciona, a paisagem tende à ser, todas as vezes, muito mais bonita.

Falo isso pois todas as minhas experiências desde o dia que nasci são para mim um conjunto de aprendizados que se convergiram para onde estou e quem sou hoje, mas tudo isso só se tornou possível quando me escutei, quando segui o que eu sentia, e tenho certeza que me escutando vou longe e para onde eu quiser.

Assim entendo que para uma sociedade melhor, livre de uma vida padronizada, a solução está dentro de nós mesmos. Está em nos escutarmos e seguirmos o que nós, somente nós, desejamos para nossa vida. No final, a solução para uma vida, e por consequência, um mundo feliz está em ser quem somos de verdade. E é isso que desejo que todos possam fazer, sejamos nós mesmos! 




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