Dicas imperdíveis sobre o Pantanal: onde ficar sem pagar por hospedagem, principais atrativos e outras dicas sobre a região de ecossistema mais rico do Brasil.
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O Pantanal é um bioma que está localizado em três países da América do Sul: Brasil, Bolívia e Paraguai, sendo mais conhecido como Chaco nos países de língua espanhola. Neste artigo, vou contar onde ficar no Pantanal sem pagar por hospedagem, além de outras dicas práticas para você conhecer esse que é um dos mais bonitos destinos nacionais.
No Brasil, o Pantanal fica na região Centro-Oeste do país, nos estados de Mato Grosso (no sul do estado) e Mato Grosso do Sul (no noroeste do estado). Esse é um dos menores biomas existentes em território brasileiro, ocupando apenas cerca de 2% do território do país.
Apesar da área reduzida, a fauna e a flora da região são riquíssimas, devido à integração com outros ecossistemas, tendo áreas de ocorrência com o cerrado, a caatinga, a mata atlântica e a floresta amazônica.
Isso torna possível que quase todos os animais que vivem no Brasil sejam encontrados por lá. Por essas e outras, o lugar é um dos destinos de ecoturismo mais procurados no Brasil.
Além disso, é considerado o bioma mais preservado do país, de acordo com órgãos governamentais como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
A principal característica do Pantanal são suas planícies inundadas, uma particularidade natural da região, que acontece devido ao fato do bioma estar situado em uma área cercada por serras e chapadas.
Tal aspecto é muito interessante, porém, do ponto de vista agrícola, se torna prejudicial, já torna o solo pouco fértil. Por esse motivo, os agricultores da região acabam optando por utilizar agrotóxicos e insumos químicos, visando o cultivo de soja e afins. Além disso, infelizmente a região se tornou alvo de queimadas e extinção de animais nativos.
O Pantanal possui duas estações bem definidas: um verão chuvoso e um inverno seco. Esse fato impacta diretamente a atividade turística da região, a principal impulsionadora da economia local. Entre outubro e março as chuvas são mais frequentes, e entre abril e setembro acontece o período de seca.
De dezembro a março: acontecem as chuvas de verão e as planícies ficam alagadas.
De abril a junho: as chuvas dão uma trégua e começam a se formar apenas pequenos lagos e poças d’água.
De julho a outubro: as planícies começam a secar e os animais (principalmente os mamíferos) acabam aparecendo mais.
De novembro a dezembro: começa a chover com mais frequência. É a época mais propícia para se avistar filhotes de aves.
Se o intuito da sua viagem para o Pantanal é observar animais, é muito importante prestar atenção em qual época do ano ir. Entre julho e outubro, durante o período de seca, é quando os mamíferos mais aparecem.
Entretanto, de dezembro a março, quando as planícies estão alagadas, os tuiuiús e as garças costumam aparecer com mais frequência. E, como falei acima, a época mais comum para avistar filhotes de aves é entre novembro e dezembro.
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A rota para chegar no Pantanal depende de aonde o viajante está indo, já que a região é dividida entre Pantanal do Norte, a parte que fica o Mato Grosso, e Pantanal do Sul, no Mato Grosso do Sul. Os voos vindos das principais capitais aterrissam nos aeroportos de Cuiabá e Campo Grande.
A partir de Cuiabá, se optar por ir de carro, siga pela MT-060 até Poconé (104 km), pela MT-040 para Barão de Melgaço (111 km), e pela BR-070 até Cáceres (215 km). Todas essas cidades se encontram dentro do Pantanal do Norte. Se escolher ir de ônibus, da rodoviária local saem ônibus para esses destinos.
Preferiu ir para o Pantanal do Sul? Partindo de Campo Grande de carro, pegue a BR-262 até Aquidauana (146 km), Miranda (218 km) ou Corumbá (441 km). Saindo da rodoviária da cidade, os ônibus vão para os três destinos do Pantanal do Sul.
Caso você vá para o Pantanal nos períodos de chuva, é importante saber que apenas veículos 4x4 encaram os atoleiros.
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Lá você encontra opções de onde ficar para conhecer o Pantanal e centenas de outros destinos de uma forma mais barata e imersiva.
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A programação a se fazer no Pantanal se resume, basicamente, a andar de carro a poucos metros de um rio cheio de jacarés, passar horas e horas à procura de uma onça e avistar uma arara-azul. É um contato extremo com a natureza, uma chance única de contemplá-la em sua forma mais pura.
O passeio mais imperdível no Pantanal é cruzar a Transpantaneira para observar toda a beleza natural que esse lugar oferece. A rodovia de 143km vai de Poconé (MT) a Porto Jofre, município às margens do Rio Cuiabá.
São apenas 2 km asfaltados e o restante da estrada é de cascalho e terra batida, com pontes de madeira e sem qualquer tipo de iluminação.
O melhor momento para percorrer o caminho e encontrar os animais é bem cedo, entre 5h e 7h da manhã, ou a partir das 17h. Esse detalhe faz toda diferença, pois são nesses horários que as aves costumam estar empoleiradas nas árvores e outros animais dão as caras com maior frequência.
Pelo caminho, há campos abertos, mata e aterros que represam as águas das cheias e formam refúgios para jacarés, capivaras, tuiuiús e veados. É um cenário lindo!
Além de aproveitar a viagem para observar diversos animais, pelo caminho também há paisagens majestosas, como a do Maciço de Urucum.
Os passeios de barco também são muito comuns na região, e vale a pena realizá-los, principalmente ao entardecer. O pôr do sol visto de dentro do rio, refletindo a paisagem na água, é uma das cenas mais incríveis que já vi na vida.
Esse é, sem dúvidas, um destino para quem quer desacelerar e se conectar com a natureza. Esse é o propósito! E não adianta fazer muitos planos, já que no fim das contas é a natureza quem acaba decidindo o que vamos encontrar e fazer por lá.
Caso você esteja na parte pantaneira do Mato Grosso, uma dica é aproveitar a passagem e esticar a viagem para visitar a Chapada dos Guimarães e Nobres, que são dois lugares de belezas extraordinárias e muita natureza também.
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