Como foi minha experiência como voluntária nos Estados Unidos

1. Destino

Sempre procuro escolher meu anfitrião depois de pensar no destino que quero visitar. Na minha última experiência como Worldpackers tinha no coração que queria ir para Nova Iorque. Por isso, selecionei os anfitriões do destino e fiz minha aplicação.

Recebi resposta dos dois, mas como estava um pouco em cima para fazer a viagem e um deles tinha um processo seletivo um pouco mais intenso e demorado, eu aceitei o anfitrião que prontamente me aceitou.

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2. Rotina

Como Worldpacker meu dia-a-dia era super tranquilo. Eram cinco horas diárias de trabalho e um dia de folga semanal.

No hostel havia uma americana que também era voluntária. Diariamente, dividíamos as tarefas com a preparação do café da manhã, limpeza do local, receber os hóspedes e quando não tínhamos muito trabalho, realizávamos projetos especiais, como limpeza um pouco mais pesada, lavanderia e coisas semelhantes.

3. Viagens

Dessa vez, me programei para fazer os passeios antes e depois do voluntariado. No meu tempo livre aproveitava para fazer passeios na cidade e conheci as Cataratas do Niágara.

Como a cidade é bem pequena, também tinha a opção de irmos para a cidade de Buffalo. Com apenas $ 4 dólares dava para ir e voltar no mesmo dia.

Antes de chegar, eu visitei as cidades de Toronto e Montreal, no Canadá. Ao sair de meu anfitrião, visitei as cidades de Orlando, onde fui visitar uma amiga, Nova Iorque e Chicago antes de voltar para Toronto, de onde saia meu voo de volta ao Brasil.

4. Gastos

Os gastos depende do bolso do voluntário. Se eu tivesse feito uma viagem bem simples e ficado somente no destino que estava localizado o anfitrião, eu teria gasto uma média de R$ 3000 em passagens do Brasil a Toronto e de lá a Niágara Falls, ou seja, um pouco menos de $1000 dólares. Levei R$ 400 dólares para despesas pessoais. Se não tivesse feito mais nenhuma viagem isso seria suficiente e ainda sobraria dinheiro, pois recebíamos auxílio para nossa alimentação.

5. Os anfitriões

Os anfitriões eram um casal, a americana Carol e o seu marido alemão André. Eles foram sensacionais. 

Fui na época do Natal e eles foram sempre presentes e nos ajudavam muito. Toda semana recebíamos uma ajuda de custo para a alimentação. Eles ofereciam o tradicional café da manhã americano com panquecas para os hóspedes e voluntários, também participaram de uma ceia de Natal conosco nos presenteando com um vale compras do supermercado localizado a poucos metros do local.

No final, ainda se dispuseram a nos levar no aeroporto na cidade de Buffalo e no caminho me presentearam com uma linda camiseta, cartões-postais artesanais da cidade e revistas para ler durante a viagem. Foi super gentil da parte deles.

Recomendo este anfitrião para viajantes que têm bom domínio de inglês, pois na maior parte do tempo a casa fica em responsabilidade dos voluntários, já que o casal não mora lá e é preciso ajudar na recepção. Também é recomendado às pessoas mais tranquilas que não são muito ligadas a agitação, pois a cidade é bem tranquila e parada.

É um ótimo lugar para descansar e explorar a pé, pois o viajante pode transitar do lado americano e canadense atravessando a ponte que liga os dois países.

O único detalhe é que para transitar de um lado para o outro é necessário o visto canadense no passaporte.

Eu fui ao Canadá com a autorização para viagens ETA, que é expedida online para pessoas que já tenham o visto americano. Nesse caso, a pessoa somente pode entrar no Canadá via aérea. Portanto, quando cruzei do lado canadense para o americano, não pude mais retornar ao Canadá por terra, a não ser quando peguei meu voo de Chicago para Toronto, minha última parada antes do Brasil. Por isso, ao se planejar, é bom ficar atento a isso, caso queira ter uma experiência semelhante visitando os dois países.