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Roteiro Amazônia: melhores atrativos, dicas úteis e voluntariados

Um guia completo sobre a Floresta Amazônica: onde fica, quando ir, o que levar na mala e os melhores passeios para incluir no seu Roteiro na Amazônia, incluindo voluntariados.

Bárbara Nicoli

Mar 01, 2023

10min

roteiro amazônia

A Floresta Amazônica é a maior floresta tropical do mundo e uma das regiões com mais biodiversidade do planeta. Imagina quantos lugares existem dentro da floresta para conhecer? Por isso, neste artigo vou te ajudar a montar o seu roteiro na Amazônia. 

Onde fica a Amazônia?

A Floresta Amazônica se estende por nove países: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela. Cada um deles possui sua própria cultura, economia e história, mas todos compartilham a floresta amazônica como parte de sua biodiversidade e riqueza natural.

O Brasil é o país com a maior parte da Floresta Amazônica em seu território, cobrindo cerca de 60% da área total. O Peru, a Colômbia e a Bolívia possuem grandes áreas de floresta, com um total de 13%, 10% e 9% respectivamente. Já o Equador, Guiana, Venezuela, Suriname e a Guiana Francesa possuem partes menores.

No Brasil, a floresta se estende pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão e Mato Grosso. 

Embora a maior parte da floresta seja densa e selvagem, existem várias cidades e comunidades localizadas dentro da região amazônica. Confira abaixo os melhores lugares para colocar no seu roteiro pela Amazônia!


roteiro amazônia

Roteiro Amazônia: melhores passeios para conhecer a floresta

Encontro das Águas em Manaus

O encontro das águas é um fenômeno natural que acontece quando o rio Negro e o rio Solimões se encontram e é possível ver nitidamente a divisão entre os dois. 

Ele é visível pois a água do rio Solimões é barrenta e a do rio Negro é preta. As águas não se misturam porque existe uma grande diferença na densidade, temperatura e velocidade delas. 

Esse passeio é oferecido por várias agências espalhadas pelo centro de Manaus e você também pode contratar diretamente um barqueiro no porto.

Encontro das Águas em Santarém

Esse fenômeno também acontece entre os rios Amazonas e Tapajós, em Santarém. A água do rio Tapajós é clara com tonalidades azuis e esverdeadas, enquanto a água do rio Amazonas é escura e barrenta. 

Em Santarém, é possível ver esse contraste a partir da orla central da cidade, ou durante os passeios de barco. Ah, e se você pegar um voo na cidade também vai conseguir ver nitidamente o encontro das águas. É impressionante!

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Hotel de Selva

Existem várias hospedagens no meio da selva, desde as mais simples e econômicas a hotéis com ótimas estruturas e preços mais salgados. Esses passeios são mais comuns saindo de Manaus, mas também existem algumas opções a partir de Santarém ou Alter do Chão. 

Os hotéis geralmente oferecem passeios de canoa pelo rio, pesca de piranhas, trilhas, observação de pássaros, visita a comunidades ribeirinhas e até mesmo acampamento no meio da floresta. 

Não deixe de fazer, com certeza é uma das melhores maneiras de conhecer a floresta amazônica e ter uma verdadeira imersão.

Floresta Nacional dos Tapajós

Conhecida como FLONA, a Floresta Nacional dos Tapajós é uma unidade de conservação localizada às margens do rio Tapajós. São mais de 500 mil hectares de floresta e mais de 160 quilômetros de praias de água doce.

Os passeios saem de Alter do Chão e de Santarém, no Pará, e também é possível chegar em alguns pontos da floresta de ônibus de linha. Dentro da FLONA, existem trilhas de todos os níveis e passeios de um dia ou de vários dias, a depender do seu estilo e da sua condição física e financeira.


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Cachoeiras de Presidente Figueiredo

Há inúmeras cachoeiras em Presidente Figueiredo, então recomendo reservar no mínimo dois dias para fazer passeios nesse paraíso. A cachoeira da Neblina é uma das mais visitadas, mas é necessário fazer uma trilha de 12 quilômetros para chegar lá. O percurso é tranquilo, sendo considerado um trekking fácil.

A cachoeira da Pedra Furada também é muito procurada. São três quedas d'água e uma piscina natural. A cachoeira do Santuário e a da Asframa são opções com mais estrutura, ideais para quem está com crianças.

A cachoeira da Iracema e a das Araras são quedas imponentes, que no período de chuvas ficam com muita água, por isso é aconselhável ir com guias credenciados que conhecem bem a região. A cachoeira do Urubuí é para os amantes de aventura: tem boia cross e tirolesa.

E eu não poderia deixar de falar de uma das mais famosas da região. Provavelmente você já deve ter visto alguma foto dela: a cachoeira do Mutum

Ah, e além das cachoeiras, há outros atrativos em Presidente Figueiredo, como fervedouros, lagoas, cavernas e grutas.

Ilha do Marajó

A ilha do Marajó é a maior ilha fluviomarítima do planeta, localizada a 140 quilômetros de Belém. Ela é banhada tanto pelo rio quanto pelo mar, por isso, as praias têm água salobra. Outra peculiaridade da ilha é que ela abriga o maior rebanho de búfalos do Brasil, e é comum vê-los nos campos espalhados por lá.

O Marajó possui diversas praias paradisíacas, como a praia da Barra Velha, do Pesqueiro, do Céu e Caju-una. E também é muito conhecida pelo turismo rural e turismo de base comunitária. 

Os visitantes podem conhecer a produção de produtos artesanais, passear pelas fazendas, fazer trilhas por manguezais, conhecer a cerâmica marajoara, assistir a um espetáculo de carimbó (dança típica do Pará), entre outras diversas atrações.


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Festival Folclórico de Parintins

O Festival Folclórico de Parintins é um dos maiores eventos culturais do Brasil. O evento acontece na cidade de Parintins, no estado do Amazonas, anualmente no último final de semana de junho, em homenagem aos santos São João, São Pedro e São Paulo.

Além das apresentações dos bois, o Festival de Parintins também conta com diversas outras atrações culturais, como feiras de artesanato, gastronomia típica e apresentações de grupos folclóricos, como o Carimbó, a Quadrilha e o Siriri.

Parque Nacional de Anavilhanas

A cidade-sede do Parque Nacional de Anavilhanas é Novo Airão, localizada a aproximadamente 200 quilômetros de Manaus. É possível chegar de carro, de ônibus ou de barco.

O arquipélago de Anavilhanas possui aproximadamente 400 ilhas, 60 lagos e dezenas de paranás (canais de rio) e furos (caminhos estreitos que atravessam os igapós), formando um fascinante labirinto que pode ser apreciado de várias maneiras: de barco ou de avião, durante o dia ou à noite.

Na cheia, as ilhas e grande parte da vegetação ficam submersas, permitindo passeios que adentram os igapós (florestas inundáveis). Na seca, aparecem praias de variados tamanhos, muito apreciadas por moradores e visitantes.

Voluntariado na Amazônia

Sabia que em diversos lugares da Floresta Amazônica é possível fazer um trabalho voluntário? Você pode incluir no seu roteiro pela Amazônia apenas um voluntariado ou emendar vários em diversos lugares da floresta.

Como funciona? É só buscar uma vaga na plataforma Worldpackers, criada para promover trocas de trabalho por hospedagem e outras vantagens. Existem diversas oportunidades na região da Amazônia.

Você ajuda o anfitrião com algumas horas por semana e recebe em troca a acomodação e outros benefícios, como passeios de canoa, caiaque, bicicletas à vontade, ou até mesmo refeições.

Existem muitas vagas espalhadas pelas cidades e comunidades que fazem parte da Floresta Amazônica. Eu separei a seguir três oportunidades, uma no Brasil e outras duas fora: no Peru e no Equador. 

Voluntariado na Amazônia brasileira: Alter do Chão 

Alter do Chão é um dos destinos mais cobiçados da Amazônia brasileira. É uma vila que faz parte do município de Santarém, no Pará. Além dos diversos passeios pelos rios Tapajós e Arapiuns, o Lago Verde e a Floresta Encantada também são atrações imperdíveis na região. 

E a boa notícia é que na Vila de Alter do Chão existem alguns lugares que recebem voluntários. Você pode conferir aqui todas as oportunidades.

O Hostel Don Preguiça é um lugar muito bacana para fazer trabalho voluntário em Alter do Chão: ele fica em frente a Praia do Amor e oferece acomodação e café da manhã. Em troca, o voluntário contribui com 30 horas semanais, com direito a duas folgas.

Confira os detalhes sobre o voluntariado no Don Preguiça Hostel em Alter do Chão


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Voluntariado na Amazônia Peruana: Parque Nacional de Manu

No Peru, é possível fazer um trabalho voluntário numa hospedaria no meio da selva, na comunidade de Shintuya, que fica dentro do Parque Nacional de Manu. O parque fica na parte sudeste da Amazônia Peruana, na região de Madre de Dios, a cerca de 100 km a nordeste de Cusco.

O Parque Nacional de Manu é muito bem preservado devido à sua localização remota. O único acesso direto às terras baixas é por meio de barcos através do rio Manu, e há somente uma estrada que faz fronteira com a parte sul do parque que fornece acesso aos Andes.

É uma oportunidade para quem deseja uma imersão total na selva amazônica, pois a comunidade é bem isolada. O trabalho voluntário consiste em ajudar na organização e limpeza da hospedaria.

São 25 horas de trabalho por semana e 1 dia livre de folga. Em troca, o voluntário recebe a acomodação e almoço. E o principal: a vivência dentro da comunidade com pessoas com muito conhecimento a repassar.

Saiba mais sobre o voluntariado no meio da selva peruana


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Voluntariado na Amazônia Equatoriana: Puyo

No Equador, a comunidade Arutam Chakra, localizada na cidade de Puyo, é um exuberante espaço natural situado dentro da floresta amazônica.

Nessa comunidade, o objetivo é se reconectar com a natureza através de rituais no rio e outras atividades, como canalização de energia, meditações guiadas, dinâmicas de tantra, expedições pela mata e trabalhos de respiração.

O trabalho voluntário pode ser feito na área de construção com bambu e manutenção do espaço ou na parte de marketing digital, criando conteúdo sobre a comunidade e ajudando a divulgá-la nas redes sociais.

São 20 horas de trabalho por semana como contribuição, e em troca o voluntário ganha dois dias de folga, acomodação em quarto compartilhado, lavanderia gratuita e passeios de graça. Também pode utilizar as bicicletas do espaço e participar de todos os rituais oferecidos pela comunidade.

Confira aqui mais informações sobre esse trabalho voluntário no Equador


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Melhor época para conhecer a Amazônia

O clima na Amazônia é tropical e úmido, e a região tem apenas duas estações: a estação seca e a chuvosa. Cada época do ano oferece experiências únicas e a melhor época para visitar a Amazônia depende do que você deseja experimentar. 

Veja o que deve levar em consideração ao planejar seu roteiro pela Amazônia:

Estação seca

A estação seca, que ocorre de junho a novembro, é considerada a melhor época para visitar a Amazônia. Durante essa época, o nível do rio baixa, permitindo que você explore mais áreas da floresta, já que a água não cobre trilhas e caminhos. 

Também há menos mosquitos e outros insetos, o que torna a sua estadia mais agradável. As temperaturas são mais amenas, variando de 25 a 35 graus.

A estação seca também é o período em que muitos animais da Amazônia se reproduzem, o que torna a observação da vida selvagem mais fácil. Com sorte, você pode ver macacos, botos, ariranhas, preguiças, tamanduás, capivaras e uma variedade de aves e insetos.


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Estação chuvosa

No entanto, se você quer ver a floresta em sua plenitude e explorar suas vias navegáveis, a estação chuvosa, que ocorre de dezembro a maio, pode ser a melhor época para visitar a Amazônia. 

Nesse período as chuvas intensas inundam a floresta e muitos animais migratórios chegam à região. É um espetáculo incrível ver a transformação da paisagem e ouvir os sons da floresta durante a chuva.

A estação chuvosa também é um bom momento para ver as flores e frutas da Amazônia, já que muitas espécies florescem nessa época. Além disso, o clima úmido mantém a floresta verde e exuberante.


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O que levar na mala para a Amazônia

É importante estar preparado e levar os itens certos para garantir uma experiência confortável e segura. Aqui estão algumas coisas essenciais que você deve levar para a sua viagem à Amazônia:

  1. Roupas leves e confortáveis: Evite roupas de algodão, que demoram muito para secar. Roupas de tecidos sintéticos, como poliéster e nylon, são mais indicadas. 
  2. Calçados confortáveis: Leve um par de tênis ou botas para caminhar pela floresta. Sempre que possível, escolha sapatos resistentes à água.
  3. Repelente de insetos: A Amazônia é conhecida por seus mosquitos. Leve repelente de insetos com um alto teor de DEET para mantê-los afastados.
  4. Protetor solar: O sol pode ser muito forte, então é importante levar protetor solar com um alto fator de proteção solar para evitar queimaduras.
  5. Capa de chuva: É essencial levar uma capa de chuva, principalmente na estação chuvosa, para proteger-se das chuvas intensas e manter-se seco durante caminhadas e passeios de barco.
  6. Lanterna: A eletricidade pode ser limitada em algumas áreas da Amazônia, então é importante levar uma lanterna para iluminar seu caminho durante a noite e nos passeios dentro da mata.
  7. Medicamentos: Leve uma pequena bolsa de primeiros socorros com medicamentos para dores de cabeça, enjoo, diarreia e outros problemas comuns em qualquer viagem.
  8. Dinheiro: Nem todos os estabelecimentos na Amazônia aceitam cartões, e em alguns lugares não há sinal de internet para fazer PIX, então é importante levar algum dinheiro em espécie.
  9. Câmera: A Amazônia é um lugar incrível, com paisagens deslumbrantes e uma rica fauna e flora. Leve uma câmera para registrar todos os momentos especiais, ou libere espaço na memória do seu celular.

dicas de roteiro na amazônia

Ficou com alguma dúvida sobre quais são os melhores passeios para incluir no seu Roteiro Amazônia? Deixa aqui nos comentários! 

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